Já estamos em 2021, como assim não é?
As festas passaram, o ano virou e um confinamento geral há porta e talvez muitos de nós em burnout nas várias areas da nossa vida.
Aposto que temos imensas reflexões e aprendizagens do ano e também desgostos, desesperos, preocupações de coisas que não fizemos e queríamos entre outras coisas.
2021 arrancou com a falsa sensação de alivio geral, talvez tenha sido esse o maior erro de todos, a pressa.
E é sobre a pressa, de forma muito irónica, de uma pessoa sempre apressada para viver rápido, que venho partilhar convosco esta reflexão.
A pressa faz-nos corta ali uma coisa, substituir outra noutro ponto, optar por uma realidade porque não sabemos a próxima, e por aí fora.
Não estou a falar de trabalho ou não estou a falar de relações ou até poderá ser as duas componentes quem saberá, as únicas a não ter pressa e nos dizerem que estamos a ir pelo caminho certo são as emoções e sentimentos.
Supostamente não podemos seguir por elas se não começávamos a tornar este mundo cada vez mais louco, ou não.
As emoções, os sentimentos, não tem presa estão ou não estão, diz-nos logo se estamos no local certo, por vezes estamos no local certo, há hora errada, diz-nos o que fazer em situações de stress e dizendo-nos por onde ir.
Só que depois ligamos o botão da pressa, do racional, do sociológico e das línguas extra que se metem na vida dos outros e que fazemos? Vamos com pressa em tudo na vida e tropeçamos.
Atenção que eu adoro tropeçar, é bom, cresço todos os dias.
Bom ano 2021!
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